quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Pop consagrado do Apanhador Só

No primeiro dia de Festival Suíça Bahiana, uma das bandas mais esperadas é a gaúcha Apanhador Só. Conheça mais a galera!
Um punhado de belas canções e uma invejável capacidade de cativar o público de imediato: foram estes ingredientes que garantiram ao Apanhador Só prestígio e destaque na fértil cena musical brasileira, desde 2006, quando surgiu com o EP Embrulho Pra Levar.

Com versos filosóficos e música de espírito aventureiro, o disco do quarteto de Porto Alegre conquistou admiradores fiéis em shows pelos principais palcos do Rio Grande do Sul. Com ele, a banda ganhou, em votação popular, concurso da TramaVirtual e foi ao Rio de Janeiro abrir show de Maria Rita. À viagem seguiram-se apresentações em São Paulo que renderam bons comentários e garantiram regresso à capital paulista, em 2008, no projeto Prata da Casa, do SESC Pompeia, e destaque em matéria do O Estado de S. Paulo sobre “novos artistas para ficar de olho”.
O segredo do sucesso do grupo está no talento para compor canções que remetem a uma ancestralidade pop de assimilação imediata, ao mesmo tempo em que desafia ouvintes atentos a desvendar novas camadas sonoras e líricas a cada audição. Foi esse equilíbrio entre o popular e o experimental que rendeu ao Apanhador Só tanto reconhecimento, antes mesmo de seu primeiro álbum, Apanhador Só, ser lançado em 2010 e ir direto para as listas de melhores daquele ano.
No momento, o quarteto trabalha no clipe de “Nescafé”, considerada uma das melhores músicas de 2010. A canção recentemente foi cantada em show por Vitor Ramil e seu filho Ian (parceiro de Kumpinski nesta composição e também em “Um Rei e o Zé”) e estará no álbum de estreia do cantor Filipe Catto, a ser lançado pela Universal.
O Apanhador Só promete novo disco para 2012. Algumas músicas já aparecem no set list das apresentações do grupo – como “Torcicolo”, “Mas Não”, “Ele se Acordou”, “Salão de Festa” e “Paraquedas” – e apontam caminhos ensolarados para o futuro do grupo, mantendo o foco em experimentos que testam os limites do pop.

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