O Festival


FESTIVAL SUÍÇA BAHIANA
Música – Sustentabilidade – Pensamento

   Esta edição do FSB tem a missão de iniciar o segundo capítulo de uma história que começou em 2001, com a primeira edição do Agosto de Rock. Dez anos depois, o mercado da música e novos conceitos de cultura fazem com que o festival deixe de ser visto como um simples entretenimento para ser considerado modelo de economia criativa, gerador de emprego e renda e base para discussões de políticas culturais, Universidade da Cultura e preservação do meio ambiente.

   Na gênese do Agosto de Rock, uma cena local que vinha se organizando desde o ano anterior, em eventos de pequeno porte realizados em comitês eleitorais, garagens e até na casa de amigos. Vitória da Conquista tinha dezenas de grupos que foram surgindo à luz da terceira edição do Rock In Rio, que era o grande assunto da mídia no país inteiro. Eram bandas que queriam ser os novos Radiohead, Capital Inicial, O Rappa, Nenhum de Nós, Raimundos, Nirvana, Nightwish, Pearl Jam, etc.

   Se, por um lado, a indústria do axé music continuava firme em meio à queda das micaretas, “os três R’s” andavam juntos e foram ocupando espaço: Rock, Reggae e Rave. Dezenas de festas foram criadas e tiveram segunda, terceira, e outras tantas edições. Mas, por falta de um trabalho de formação, pela desunião entre estas cenas independentes e por não conseguirem um diálogo com instituições públicas e privadas, este movimento foi morrendo.

   O Festival de Inverno Bahia, evento declaradamente inspirado no Agosto de Rock, deixou de dar espaço para estes grupos na edição deste ano. E isto não foi uma decisão radical, foi apenas uma constatação deste contexto.

   Entretanto, desde o ano passado, um novo movimento vem ganhando força na cidade: o Circuito Fora do Eixo, representado pelo Coletivo Suíça Bahiana (cujo nome vem do apelido que Conquista tem por causa do clima). Aqui, a rede ocupou o Apogeu, Centro de Cultura, Praça Barão do Rio Branco, Teatro Carlos Jehovah e fez do Viela o seu QG, trazendo dezenas de artistas para cá. Trabalhou com música, cinema, teatro, dança e literatura. Foi selecionado em editais do Conexão Vivo, da Funceb e fez parcerias com a Prefeitura, Rede Motiva e UESB. Sempre buscando trabalhar formação cultural e conscientização do papel de mobilização que a cultura tem na humanidade.

   O Folia Fora do Eixo, organizado em 27 de fevereiro de 2011 com as bandas Móveis Coloniais de Acaju, Canastra, Suinga e Ladrões de Vinil, mostrou que o Suíça Bahiana tem condição de fazer, de forma precisa, um festival em que todos estes conceitos sejam levados ao grande público e com repercussão nacional. Assim, é com muito prazer que lhe convidamos para fazer parte de uma experiência única de #ConversasInfinitas, #NãoGrade, #TudoAoMesmoTempoAgora, #MobilizaCultura, #PCult, #UniCult #NósAmbiente e #Vivência.

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