segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Banda Maldita se apresenta no dia 30 do FSB

Maldita é uma banda carioca de metal industrial formada em meados de 2001 por Erich, que tocará aqui no Festival Suíça Bahiana no dia 30, dia mais pesado do evento. Erich Mariani que produzia filmes de terror caseiros, juntamente com Tarso, passou então a manifestar suas mensagens na música. A banda inicialmente chamava-se Malachi, em homenagem ao personagem de Stephen King, e tinha influência de bandas como Skinny Puppy, Nine Inch Nails, Metallica e sua maior inspiração Faith No More.

Em 2003, enquanto preparavam sua primeira demo, o baixista Magrão entra na banda, e no final daquele mesmo ano, Vidaut e Leo Osborne, que trabalharam na produção da demo, também ingressaram na banda. a partir daí a banda foi re-batizada como maldita.

A banda passa a se apresentar com maior freqüência e consegue um contrato com o selo Nikita, gravando seu primeiro álbum e três videoclipes. Nesse período tarso abandona a banda, entrando o guitarrista Lereu em maio de 2005, com a tarefa de substituir tarso em dois shows super importantes nestes primeiros passos da banda. Um no circo voador abrindo show do Ratos de Porão numa sexta-feira 13 e outro na semana seguinte, este sendo lançamento do seu disco de estréia mortos ao amanhecer.

A banda rapidamente ganhou espaço dentre os adeptos de som pesado e sombrio. Ganhando também notoriedade dentre os grandes nomes além de diversas aparições na MTV Brasil onde lançaram "o homem com rosto cortado" e tiveram o reconhecimento aumentado em grande fatia após o lançamento do clipe de "anatomia", que ainda hoje é seu maior hit. a maldita encerrou o ciclo do mortos ao amanhecer com uma chuva de sangue em uma super produção no clipe de "estrela de fogo".

Em 2007 a maldita rompe com o selo Nikita e segue trilhando seu caminho sozinha como banda independente, e foi quando, as vésperas da gravação de seu mais novo filho, o disco "paraíso perdido", o guitarrista luis deixa a banda. Lereu, então, fica incumbido de fazer o papel sozinho, mas a banda não sentiu a saída de Luis. Ganhando ainda mais corpo e conjunto. Assim, seguiram-se as gravações do "paraíso perdido" produzido por Pedro Burckauser, na época, seu operador de som. E assim seguiu a banda até seu lançamento em julho de 2007. Trazendo consigo um respeito enorme dentre os críticos e novas ideologias para uma nova época. E isto é percebido no clipe de estréia "embaixadores da carne de amanhã" com uma forte compilação de imagens de guerra. Em seguida a maldita surpreende a todos com o lançamento de um clipe documentário. Rodado na comunidade da rocinha. O clipe de "bastardos da américa", mostra como é difícil manter uma banda de rock dentro de uma favela, devido a cultura ser voltada para outros estilos musicais e claramente pela falta de poder aquisitivo para a compra de equipamentos.


Este ano foi marcado também pelo convite feito para a maldita abrir os dois shows de Marilyn Manson no brasil. nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Um fato curioso é que no show do Rio de Janeiro, o vocalista Erich subiu no palco portando uma réplica de um fuzil assustando até mesmo a segurança do evento. E em seguida, no show de São Paulo, Erich o fez novamente. Após as apresentações, Erich era capa de vários jornais e foi intimado a apresentar-se com a tal réplica a uma delegacia de polícia no rio de janeiro. Com tudo esclarecido, o vocalista foi liberado sem maiores problemas.

A Maldita seguiu em frente fazendo grandes shows por todo o brasil. e nos maiores festivais independentes, sempre com grande prestígio por suas conquistas como banda independente e adepta de uma música e idéias difíceis de serem digeridas.

No ano de 2009, a banda prepara-se para gravar seu novo disco, Nero. Desta vez quem assina a produção do disco é Stanley Soares, produtor de dois discos da banda brasileira de metal "sepultura" e também seu operador de som. Com esta parceria a Maldita corre agora em busca de sonoridade e de um grande nome dentro de seu gênero para guiá-los até um passo maior. Neste meio tempo, por razões ainda não muito esclarecidas, o tecladista Leo Osborne resolve deixar a banda, as vésperas do início das gravações do novo.

A banda ensaia arduamente suas novas composições e paralelamente a isto prepara-se para sua primeira turnê gringa. Em maio a Maldita parte para Europa onde faz uma bateria de 11 shows na Holanda e 1 na Bélgica. Conquistando novos fãs e admiradores desta vez, fora do brasil. E mantém viva a esperança de retornar com um disco em inglês.

Na volta pra casa, enfim, começam as gravações do Nero, sendo conciliadas com as viagens de seu produtor Stanley e com os próprios shows da Maldita como aconteceu no festival Maquinaria. Talvez este o maior momento da banda ao dividir as atenções com sua banda favorita Faith no More, Jane's Addiction, Deftones, Sepultura e outros. Com isso o disco passou por alguns atrasos, mas nada que influencie na produção do mesmo. Pelo contrário, o disco foi cuidadosamente elaborado e veio com uma cara totalmente nova. Assim como os dois álbuns anteriores. Também muito distintos.

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